Foi aprovado na quarta (13)
na Câmara dos Deputados o texto principal do Plano Nacional da Educação (PL
8035/10). Às vésperas da sessão (12), o relator Angelo Vanhoni (PT-PR) realizou
duas alterações na meta 20 do parecer, que trata da execução das metas do
Plano. Uma delas é a definição de que o investimento público na Educação será
de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), de forma direta. A segunda mudança
prevê o investimento de 50% dos recursos provenientes dos royalties do Pré-sal
no setor, garantindo que, desta forma, ao final de dez anos sejam investidos
pelo menos 10% do PIB na área.
Apesar dos 10% finalmente terem sido incorporados ao texto do relatório principal do PNE, os deputados que reivindicavam a aplicação direta desse percentual não ficaram satisfeitos. Segundo eles, os recursos advindos do Pré-Sal ainda não estão garantidos e não se sabe qual é o seu montante.
O Coordenador do Departamento
de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina, acompanhou a votação e tem a mesma
opinião sobre o tema. "Ficou a dúvida se realmente os recursos do Pré-sal
serão suficientes para se alcançar os 10% para a educação", destacou o
dirigente.
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