NOTA PÚBLICA
OFICIAL
O SINTERPUM - Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de
Timon - MA vem a público repudiar os
últimos acontecimentos onde alguns tentam desvirtuar o trabalho desta
importante entidade para a classe trabalhadora da educação municipal.
O primeiro fato que nos incomodou e ainda incomoda aconteceu
durante a pré-votação do reajuste do piso da categoria onde a vereadora e ex prefeita Socorro Waquim em
pronunciamento na sessão da Câmara disse que só votaria o reajuste da categoria
dos educadores depois que houvesse a eleição para a presidência da câmara.
Com essa postura o sindicato jamais poderia se calar e aceitar que alguns
vereadores pudessem sacrificar a categoria para ver atendido os seus pleitos.
Ora senhores o que
temos a ver com eleição de presidência de Câmara? Nossa labuta é sofrida, nossos
salários são baixos e não poderíamos perder o único reajuste anual que temos
garantido por lei e reivindicado as duras penas fruto de longas e árduas lutas da
categoria há décadas.
As declarações da
vereadora foram o estopim que fez mobilizar a categoria para ir à luta e à Câmara
defender seus direitos, não permitindo que interesses outros pudessem penalizar a categoria.
Os outros fatos subsequentes são do conhecimento de todos, entretanto queremos manifestar repúdio às
agressões sofridas pelos professores partindo dos vereadores Anderson Pêgo,
Ramon Júnior, Torres, Henrique Júnior, Antunes da Farmácia. Quem acompanhou
a sessão da câmara no último dia 27 pode constatar o que afirmamos aqui.
Quanto aos demais
desdobramentos, o SINTERPUM tem a esclarecer e reforçar que não serão interesses
políticos partidários ou informações deturpadas que vão conseguir tirar a nossa
credibilidade. Quem
conhece a história do SINTERPUM sabe da nossa postura de não arredarmos um
milímetro da defesa dos direitos da categoria assegurados por lei.
O sindicato não tem
tempo a perder com demagogias político-eleitoreiras. Nunca fomos e nem somos contra aumento acima do estabelecido pelo
governo federal, entretanto, o que teríamos de fato eram prejuízos
sucessivos, porque
alguns vereadores afirmaram categoricamente que não foi protocolado nenhuma
emenda de reajuste de 7,5% ao projeto do executivo, e se assim fosse, o mesmo
seria vetado por vício de inconstitucionalidade e ilegalidade, conforme
o Artigo 48, inciso I e parágrafo único da Lei Orgânica do Município
- Emenda à Lei Orgânica Nº 013, de 11/12/2012), pois essa prerrogativa de aumentar a remuneração dos servidores é de
iniciativa exclusiva do prefeito, e o sindicato não deve concordar com ilegalidades, eis a
nossa defesa pela urgente aprovação do reajuste de 6,81% determinados pela
Portaria nº 1.595 do MEC (de 28/12/2017), pois nos foi dada a garantia do
salário de fevereiro reajustado e com o retroativo de janeiro de 2018. Na
verdade, o que ocorreu na sessão do dia
27/02/2018 foi uma total falta de respeito e compromisso com os trabalhadores
em educação.
Sobre disputas internas no sindicato isso faz parte da
democracia, no entanto não vamos deixar
que interesses tão somente pelo controle do sindicato, possam tirar o foco da
verdadeira finalidade desta entidade, que é o de evitar prejuízos a classe
de educadores.
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