terça-feira, 3 de julho de 2012

2020... Extermínio dos Professores (???)‏ Para reflexão...


O ano é 2020 d.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre
 avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

 - Vovô, por que o mundo está acabando?

 A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom
 vem à resposta:

 - Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

 - Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

 O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres
 elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito
 culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam
 as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo
 e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam
 as pessoas a pensar.

 - Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

 - Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes
 professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos
 alunos.

 - E como foi que eles desapareceram, vovô?

 - Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado
 aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra
 direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram
 muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos,
 apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não
 sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o
 estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam
 aprender alguma coisa.

 Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos
 professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos.
 Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me
 ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito
 mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você
 ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores
 nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas
 particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na
 qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais,
 pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo
 "gerenciar a relação com o aluno". O professores eram vítimas da
 violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres
 e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

 Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre
 esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular,
 para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que
 vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular",
 diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo
 o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se
 foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo,
 enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos
 escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais
 ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

 Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram
 gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à
 profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha
 algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se
 tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem
 sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos,
 jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim,
 pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.


 ATENÇÃO: Qualquer semelhança com a situação deste País ultrajado e
 saqueado por políticos quadrilheiros e mafiosos, não é mera
 coincidência.

Texto retirado da internet:via e-mail


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