segunda-feira, 26 de março de 2012

SINTERPUM FARÁ ASSEMBLÉIA GERAL EM ABRIL


Conforme calendário aprovado em fevereiro deste ano, O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Timon-MA – SINTERPUM - realizará Assembléia Geral Ordinária no dia 10 de abril DE 2012.
A diretoria lembra que estará antecipando a data (24/04/2012) previamente marcada em fevereiro, ao tempo em que cancela a extraordinária marcada para o dia 29/04/2012 anunciada aqui. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Procedimento e bases para a atualização do piso




Roberto Franklin de Leão, Presidente da CNTE

Após muita pressão no Congresso e no Executivo Federal, a CNTE conseguiu manter válido, para o ano de 2012, o critério de reajuste do piso salarial nacional do magistério. Contudo, a nossa vitória foi parcial, uma vez que gestores estaduais e municipais insistem em alterar o art. 5º da Lei 11.738, e o Congresso Nacional, à revelia do debate democrático instalado desde a tramitação no Senado do PL 3.776/08, já votou a substituição da atualização monetária do piso para o INPC/IBGE – fato que só não se efetivou em razão do recurso de plenário apresentado pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN) contra a decisão terminativa da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, em dezembro do ano passado, suspendendo temporariamente o trâmite do Projeto.

Primeiramente, é preciso ter claro as dimensões da decisão da CFT/Câmara, cujo resultado põe em risco o processo de valorização do magistério da educação básica pública. Não tivesse a Comissão apreciado o projeto de reajuste em pauta extraordinária, sem aviso-prévio às entidades sindicais e contrariando a decisão do Senado e de mais quatro comissões permanentes da Casa – num claro arranjo favorável aos gestores estaduais e municipais –, o assunto poderia estar sendo tratado em patamares mais favoráveis às partes envolvidas no processo.

No entanto, o episódio lastimável da CFT/Câmara impôs aos trabalhadores a obrigação de negociar, mais uma vez, o critério de atualização do piso, a fim de impedir a adoção exclusiva do INPC/IBGE e, em contrapartida, manter o princípio de valorização expresso tanto na Lei 11.738 quanto na meta 17 do projeto de Plano Nacional de Educação. Aos gestores, não obstante terem forçado nova discussão sobre o índice de reajuste, ficou o ônus perante a opinião pública de promoverem nova manobra contra a Lei do Piso – após a derrota no STF – e a obrigação de honrar o reajuste de 22,22% neste ano. À Câmara dos Deputados, imputa-se o descrédito a sua Comissão de Finanças e Tributação, que desrespeitou o debate democrático em torno de uma pauta sensível para a sociedade, causando intensa efervescência política em diversos estados da federação.

No dia 1º de março, a CNTE obteve do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o compromisso de que o recurso de plenário que suspendeu a tramitação do PL 3.776/08 não será votado até que uma comissão de parlamentares apresente nova proposta para o reajuste do Piso. Isso indica um caminho mais promissor – reforçado pelas declarações do ministro Aloizio Mercadante – de que o piso do magistério não poderá se vincular apenas à reposição inflacionária, como desejam governadores e prefeitos, pois isso lhe retiraria a condição de política de valorização da categoria.
O papel da CNTE, nesse processo, será de convencer os parlamentares de que eles optaram pela decisão correta ao aprovarem a atual fórmula de reajuste do piso. E que a manutenção do critério depende, também, de uma maior participação da União no complemento do piso a estados e municípios, inclusive aos que não recebem a suplementação federal do Fundeb.

Outras questões que a CNTE remeterá ao debate, no esforço de pavimentar a efetividade do piso vinculado à carreira dos profissionais do magistério (e da educação, em geral), refere-se:
i) À recepção sem restrições das verbas vinculadas à educação no cômputo dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, possibilitando, assim, a valorização da carreira dos profissionais da educação dentro do percentual de 25% da receita resultante de impostos que os estados, o DF e os municípios devem aplicar em políticas de manutenção e desenvolvimento do ensino (incluindo os salários dos educadores);
ii) À necessidade de se acelerar a tramitação do PL 2.826/11 (antigo PL 1.592/03) que fixa as diretrizes nacionais para as carreiras dos profissionais da educação básica pública, em conformidade com o art. 206, V da Constituição Federal;
iii) Ao estabelecimento de critérios para medir o esforço fiscal e educacional dos entes federados, à luz dos preceitos constitucionais que lhes compete cumprir, para fins de recebimento de mais verbas federais para a educação (e para o piso do magistério);
iv) À revisão dos entraves que impedem a União de enviar recursos para a complementação do piso a estados não contemplados com verbas federais para o Fundeb;
v) À aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional como forma de comprometer as gestões públicas a observarem todas as normas educacionais;
vi) À derrubada do veto presidencial ao art. 7º da Lei 11.738, que indica, expressamente, a punição para o gestor público que descumprir a Lei do Piso.

Esses pontos são os indicadores iniciais da CNTE para o diálogo no Congresso sobre a importância da manutenção do reajuste do piso ao Fundeb (sua principal fonte de pagamento, podendo ser agregadas outras) e para assegurar a perspectiva de ganho real a todo o período de vigência da Lei.
A respeito das matérias veiculadas por alguns veículos de comunicação sobre o PL 3.776/08, a CNTE reitera que jamais foi convidada a participar do debate acerca da formulação da proposta original do Projeto, a qual, todos sabem, teve origem na pressão de governadores e prefeitos à época da sanção da Lei pelo ex-presidente Lula. Coube à CNTE, como interlocutora dos trabalhadores em educação, atuar no processo de alteração da proposta do Executivo no Senado, e que culminou na aprovação do PLC nº 321/2010, recentemente rejeitado pela CFT/Câmara.

Diante desse importante tema, a CNTE volta-se novamente à sociedade, aos governos das três esferas administrativas e aos parlamentares para chamar a atenção de todos sobre a importância de o projeto do Plano Nacional de Educação prever a aplicação mínima de 10% do PIB no setor público educacional. O país não conseguirá saldar a dívida histórica com seu povo, tampouco garantir a base para o desenvolvimento sustentável, sem que novas verbas garantam a universalização das matrículas escolares e a qualidade socialmente referenciada em todos os sistemas de ensino do país.

quinta-feira, 22 de março de 2012

PARABÉNS SINTERPUM PELOS SEUS NOVE ANOS DE LUTA



O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Timon - MA comemora hoje dia 22 de Março de 2012 NOVE ANOS DE FUNDAÇÃO
Parabéns a cada um dos mais de quinhentos sócios.
Felicidades...muitas lutas e vitórias!

quarta-feira, 21 de março de 2012

SINTERPUM contesta matéria publicada no blog sobre Piso de professores do município


A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino, professora Norma Suely(foto), enviou nota ao blog do Elias Lacerda onde contesta informações publicadas neste espaço ontem,20 , relacionado ao pagamento do piso nacional da categoria.Confira abaixo o conteúdo da correspondência: 

Prezado Elias, bom dia! 
Lendo esta matéria publicada no blog: “Educação de Timon paga piso nacional para professores”, decidimos fazer alguns esclarecimentos necessários, que gostaríamos que fosse publicado. 
VERDADES SEJAM DITAS: 
- Os profissionais do magistério TIVERAM PREJUÍZOS nos últimos sete anos: 
1. Em janeiro de 2005 (início da gestão da prefeita Socorro Waquim)– perda do salário de dezembro de 2004 – quem trabalhou dois turnos, teve que abrir mão do salário do 2º turno, ou todos os outros servidores teriam seus salários divididos em 10 vezes; 

2. Em fevereiro de 2006 - Reformulação do Estatuto do Magistério: 
- Os professores tiveram uma perda de 35% na Gratificação de Atividade do Magistério (GAM) - Redução de 60 para 25% 
- Perda da redução de carga horária de 15 anos de serviço; 
- Apesar de solicitação do sindicato a prefeita NÃO VALORIZOU os demais Profissionais da Educação da educação (vigias, zeladoras, merendeiras, auxiliares administrativos) em 2006, eles só foram incorporados no Estatuto do Magistério em 2008; 

3. Em dezembro de 2008 - Reformulação do Estatuto do Magistério: 
- Perda da redução de carga horária de 20 anos de serviço; 
- Perda da GAM para os professores que se aposentarem; 
4. Em dezembro de 2009: Início do ATRASO SALARIAL da atual gestão: 
- O décimo terceiro salário só foi pago dia 30/12/2009 (a lei garante até o dia 20/12); 
- O salário de dezembro só foi pago no final de janeiro de 2010; 
- O terço de férias também foi pago atrasado; 
Em desrespeito a categoria, a prefeita e a secretária de Educação se recusaram inúmeras vezes a receber a diretoria do Sindicato. 

5. Em 2010: O Atraso Salarial permaneceu por todo o ano. O SINTERPUM se mobilizou, fez manifestações pacíficas com passeatas e panfletagem para repudiar tal situação, a categoria foi obrigada a deflagrar greve geral; 
Em dezembro de 2010 o SINTERPUM fez campanha de arrecadação de alimentos para os servidores que passavam por dificuldades financeiras; 

A prefeita e a secretária continuaram se recusando a receber o sindicato. 

6. Em 2011: Mais um ano difícil para o trabalhador em Educação; 
- Em julho de 2011: Reformulação do Estatuto do Magistério – a prefeita retirou direitos dos educadores com o AVAL dos VEREADORES da base aliada: 
- Redução de 3% da classe dos professores; 
- Redução de 15% da gratificação de SUPERVISOR e DIRETOR de escola; 
- Iniciou o pagamento do piso de forma irregular: aplicou a proporcionalidade de forma incorreta; 

- Descontou mais não repassou o vale transporte em dezembro; 
- O ano terminou com atraso salarial, embora a secretaria de educação tenha recebido mais de 67 milhões de reais. 
7. Em 2012: 
- Mais um ano se inicia com atraso salarial; 
- Atraso no início do Ano Letivo; 
- Falta de Merenda Escolar; 
- Embora o Piso Salarial tenha sido reajustado em janeiro a prefeita ainda não reajustou os salários, veio apenas duas gratificações no contracheque de fevereiro (uma diferença e um adiantamento), os salários permaneceram o mesmo de 2011, nas nossas contas, ainda falta parte do retroativo de janeiro e fevereiro de 2012. ESTAMOS DE OLHO... Aguardamos a diferença em abril. 

VALE RESSALTAR QUE A PRFEITA SOCORRO WAQUIM: 

NÃO criou o Estatuto do Magistério, ele já existia desde 1991, antes dela ser secretária de educação na gestão do ex-prefeito Chico Leitoa; 

As Classes, o adicional por tempo de serviço e a GAM, todas essas vantagens já existiam antes dela ser prefeita. A carreira do magistério de todo o BRASIL contempla tudo isso. 

NÃO pagou o piso salarial desde 2007, como foi mencionado na matéria, o vencimento base que corresponde hoje ao piso, era igual ao salário mínimo até julho de 2011, quando houve aquela polêmica alteração do estatuto na câmara de vereadores; 

Nenhum professor com 2º turno (40 horas sem concurso) recebe mais que o piso salarial, pelo contrário, eles são lesados: dobra a jornada de trabalho mais não dobra o salário, recebe apenas o vencimento correspondente para as 20 a mais. Eles deveriam receber conforme a lei federal 11.738/2008, o vencimento integral, sem a proporcionalidade aplica para os demais que possui 20h. O Professor 40 horas, carreira inicial, deveria receber R$ 1.887,50 (cálculo do MEC) e NÃO os R$ 1.632,38 que a prefeita pagará, conforme citação na matéria. 

Esperamos que a prefeita Socorro Waquim e a secretária de Educação Suely Almeida possa realmente valorizar, pelo menos nestes últimos meses de mandato, os Trabalhadores em Educação, os alunos e os pais de alunos( e a sociedade como um todo), pois até agora deixou a desejar. 
As melhorias que possamos ter até hoje é fruto da LUTA DA CLASSE TRABALHADORA. 

Norma Suely da Silva Viana 
Presidente do SINTERPUM 
Professora da Rede Pública Municipal há 18 anos 

Timon – MA,21 de Março de 2012. 



Educação de Timon paga piso nacional para professores


A Prefeita de Timon, Professora Socorro Waquim anuncia pagamento do piso nacional para professores da educação municipal retroativo a janeiro de 2012. Juntamente com a Secretária Municipal de Educação, Professora Suely Mendes, Socorro Waquim estabeleceu para o exercício de sua gestão a valorização dos profissionais do Magistério, de acordo com as informações abaixo relacionadas, que esclarecem sobre os avanços proporcionados pela administração municipal para os professores no decorrer dos últimos sete anos. 

01) Fevereiro / 2006: Implantação do Estatuto do Magistério, criadas as Classes de A a D, percentuais entre as classes, incentivando o docente a estudar; e entre as referências; além da preservação da GAM e manutenção do Tempo de Serviço; E o que é mais importante reajuste anual de salários na mesma data base do Salário Mínimo Nacional, uma ação de vanguarda na Região dos Cocais de iniciativa da Prefeita; 

02) Abril / 2007: O município já pagava o Piso Salarial proposto pela Lei que só seria aprovada em 2008; 
03) Dezembro / 2008: Todos os Profissionais da Educação (vigias, zeladoras, merendeiras, auxiliares administrativos) foram incorporados na lei de reformulação do Estatuto do Magistério, onde todos tiveram melhoria salarial significativa, através de melhores vencimentos; 

04) Março / 2010 e Março / 2011: Pagamento normal do Piso Nacional do Magistério; 

05) Março / 2012: Lei do Piso Salarial Executada X PROFESSOR RESPEITADO E VALORIZADO! É importante lembrar que a Lei do Piso orienta somente a carreira inicial para professor com o curso pedagógico a nível médio (normalista) de 40 horas, e que no município de Timon, é praticado o de regime de 20 horas semanais, então aplica-se a proporcionalidade da carga horária ao valor do Piso Salarial, e um professor da Rede Municipal de Ensino que trabalha em regime de 40 horas, recebe acima do valor do Piso Nacional. Assim o Professor 20 horas, carreira inicial, de Timon receberá R$ 906,88 e o Professor 40 horas, carreira inicial, receberá R$ 1.632,38. 

A gestão educacional do município de Timon – MA, através da SEMED, vem respeitando a categoria, aplicando as leis e valorizando àqueles que são os maiores responsáveis pela qualidade da educação concebida aos nossos educandos: OS PROFESSORES! Lembrando ainda que todos os direitos em função da aplicação desta Lei serão respeitados já que a data base é o mês de Janeiro, e neste ano de 2012 só oficializado após o dia 15 de fevereiro, com o valor de R$ 1.451,00, portanto serão pagas todas as diferenças salariais adquiridas. 

E a gestão assim permanecerá promovendo sempre a valorização do Professor, por compromisso da Prefeita Municipal, Profª Socorro Waquim, e pela responsabilidade da Secretária de educação. (Blog do Elias Lacerda)

sábado, 17 de março de 2012

CNTE comemora sucesso da greve nacional

A greve nacional da Educação foi um sucesso. Durante três dias, professores e demais trabalhadores da área pararam suas atividades, para cobrar o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério e dos compromissos assumidos pelos governadores e prefeitos com a categoria. O movimento envolveu as redes estaduais e municipais de ensino. Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 85% das escolas pararam. Em muitos municípios Brasil afora a adesão foi quase total, caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para protestar.
"Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição", avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério da Educação (MEC). "É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido".
De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator de correção. "Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso", afirma.




sexta-feira, 16 de março de 2012

SINTERPUM FAZ PANFLETAGEM NO TERCEIRO DIA DE GREVE NACIONAL



O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Timon – SINTERPUM - encerrou o terceiro dia de GREVE NACIONAL com uma PANFLETAGEM no cruzamento das Avenidas Teresina e Presidente Médice. Veja as fotos no final.

A presidente do sindicato, a professora Norma Suely informou que apesar do término da greve nacional de três dias, em Timon a categoria continuará mobilizada, com um possível indicativo de greve municipal que poderá ser deliberada em assembleia geral extraordinária que ocorrerá na última quinta-feira do mês - dia 29.

O motivo dessa possível greve se dá pelo fato da Prefeita Socorro Waquim ainda não ter pago o piso da categoria, que deveria ter sido reajustando em 22% desde janeiro deste ano.
 O que houve neste mês foi o reajuste em forma de gratificação, que não se sabe como ficarão os salários no contracheque de março, que será recebido em abril. A prefeita e sua irmã a secretária de educação Suely Almeida estão se recusando a receber a diretoria do sindicato para tratar deste entre outros assuntos.

 “As audiências foram desmarcadas sem justificativas plausíveis, o que nos leva a concluir que as gestoras estão fazendo pouco caso não só dos trabalhadores em educação, mais também, dos alunos, dos pais” – finalizou Norma Suely -  presidente do SINTERPUM .






quinta-feira, 15 de março de 2012

“O PISO É LEI, A GREVE É LEGAL.”


Neste segundo dia da greve nacional da educação, escolas das redes estaduais e municipais de 23 estados e do Distrito Federal paralisaram suas atividades. A mobilização foi intensa não só nas capitais, mais em muitos municípios do interior, onde as prefeituras não cumprem a Lei Nacional do Piso do Magistério.

Em Timon a categoria esteve reunida na Praça São José em frente à prefeitura. O ato público reuniu professores bem como trabalhadores de Teresina - PI, que apoiaram o movimento. A prefeita Socorro Waquim desmarcou a audiência que estava previamente agendada. 

No Piauí os educadores estão em greve desde o final de fevereiro, já os trabalhadores do Município de  Teresina - capital do Estado - estão em greve há quase 40 dias, em ambos os casos, tanto o Governador como o prefeito estão intransigentes, e não abrem canal de negociação. Existe até projeto de lei que propõe retirar direitos dos educadores – o governador pretende incorporar a regência de classe no vencimento para dizer que paga o piso – mas, a categoria está dialogando com a assembléia Legislativa para evitar esse absurdo.

A diretoria do SINTERPUM mais uma vez, convoca os trabalhadores em educação para UMA PANFLETAGEM nesta sexta-feira (16) - no terceiro dia de greve nacional. A concentração será em frente a Insinuante,no cruzamento das avenidas Teresina e Presidente Médice a partir das 17h.

Confira abaixo algumas fotos da manifestação de hoje (15).







“GOVERNO SÉRIO PAGA O PISO DO MAGISTÉRIO!”

SINTERPUM – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal


Sem PRESSÃO, não há negociação!

quarta-feira, 14 de março de 2012

HOJE É DIA DE GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO


Os Educadores de todo o Brasil estão mobilizados hoje neste 1º dia de greve nacional que tem como bandeira de luta:
1.       Piso Salarial Nacional;
2.       Valorização da Carreira;
3.       10% do PIB para a Educação.
Em Timon os Educadores estarão mobilizados e concentrados:
Dia 15 – de 08 às 13h em frente à prefeitura - na Praça São José;
Dia 16 – a partir das 17h no cruzamento da Av. Teresina com Av. Presidente Médice;

segunda-feira, 12 de março de 2012

SINDICATO ENTREGARÁ CARTA ABERTA A SOCIEDADE


A diretoria do SINTERPUM entregará amanhã (13) nas escolas municipais uma ABERTA A SOCIEDADE que explica os motivos da Greve Nacional que ocorrerá nos dias 14,15 e 16 de Março. Confira a carta na ìntegra:

CNTE divulga tabela de salários do magistério nos Estados


De acordo com informações repassadas pelos sindicatos filiados à CNTE, 17 estados não pagam o piso anunciado pelo MEC (R$ 1.451,00) e 18 não cumprem a jornada extraclasse definida na Lei 11.738. Por isso, nos próximos dias 14, 15 e 16, os/as trabalhadores/as da educação básica pública promoverão Greve Nacional para denunciar os gestores que não cumprem a Lei do Piso, sobretudo de forma vinculada à carreira profissional e com a destinação de no mínimo um terço da jornada de trabalho do/a professor/a para atividades extraclasse.
Em relação à tabela abaixo, importante destacar:
1. O piso nacional do magistério corresponde à formação de nível médio do/a professor/a, e sua referência encontra-se localizada na coluna "Vencimento" da tabela.
2. Os valores estabelecidos para a formação de nível superior são determinados pelos respectivos planos de carreira (leis estaduais).
3. A equivalência do piso à Lei 11.738, nesta tabela, considera o valor anunciado pelo MEC para 2012 (R$ 1.451,00). Para a CNTE, este ano, o piso é de R$ 1.937,26, pois a Confederação considera (i) a atualização monetária em 2009 (primeiro ano de vigência efetiva da norma federal), (ii) a aplicação prospectiva do percentual de reajuste do FUNDEB ao Piso (relação ano a ano); e (iii) a incidência de 60% para pagamento dos salários dos educadores, decorrente das complementações da União feitas através das MPs nº 484/2010 e 485/2010.
4. Nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, as remunerações correspondem ao subsídio implantado na forma de uma segunda carreira para os profissionais da educação. Os valores integram vantagens pessoais dos servidores, e os sindicatos da educação cobram a aplicação correta do piso na carreira do magistério.
5. Na maioria dos estados (e também dos municípios), a aplicação do piso tem registrado prejuízos às carreiras do magistério, ofendendo, assim, o dispositivo constitucional (art. 206, V) que preconiza a valorização dos profissionais da educação por meio de planos de carreira que atraiam e mantenham os trabalhadores nas escolas públicas, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação. (CNTE, 12/03/12)





































sábado, 10 de março de 2012

FALTA DE COMPROMISSO


      Como já era esperado, não houve a audiência com a secretária de Educação.Este mês a audiência foi remarcada duas vezes: do dia 05 para o dia 10, do dia 10 para uma data que ainda será agendada terça-feira (13).

      Toda essa situação prova o descaso da secretária com a educação e seus trabalhadores.

     “Não iremos desistir, existe muitos assuntos pendentes, a lotação de servidores é o mais preocupantes, pois além do atraso no início do ano letivo, o mesmo irá começar com problemas” – enfatizou a presidente do SINTERPUM Norma Suely.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Audiência entre Sindicato e Secretária de Educação


A diretoria do SINTERPUM se reunirá amanhã - 09 de março - com a Secretária de Educação Suely Almeida. A reunião já foi remarcada pra esta data a pedido da secretaria.
Confira pauta:
O Piso Salarial dos educadores;
Início do Ano Letivo;
Vale Transporte e Contracheque;
Assuntos  Gerais;
O sindicato da Categoria estará reunido também com a Prefeita,só que dia 15,oportunidade em que os trabalhadores estarão em manifestação em frente a prefeitura,no segundo dia de Greve Nacional.



Dia Internacional da Mulher: CNTE lança Revista Mátria

Em 2012 a revista Mátria completa 10 anos. A publicação é lançada todos os anos no Dia Internacional das Mulheres, desde 2003. Nessa primeira década, a revista da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) sobre a emancipação feminina acompanhou a evolução das políticas para as mulheres, registrando os avanços conquistados no Brasil e no mundo.
Criada para levar a luta das mulheres para o movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras em Educação, a revista extrapolou esse papel. "A revista Mátria vem se consolidando como uma publicação que dialoga com a sociedade. Os ganhos são não só para o nosso movimento e na sala de aula, no processo pedagógico, mas também para a sociedade como um todo", afirma Ísis Tavares Neves, secretária de relações de gênero da CNTE.
Esta edição especial de 10 anos traz artigos e reportagens sobre a ascensão das mulheres no mercado de trabalho e na política, onde cada vez mais ocupam cargos de decisão; faz um balanço do que melhorou para a população feminina nos cinco continentes; aborda o combate à violência e à desigualdade de gênero, inclusive no ambiente escolar; além de outras temáticas de relevância para toda a sociedade.
As mulheres são maioria absoluta no sistema de ensino, compondo mais de 90% dos educadores – principalmente nas séries iniciais – e trabalhadores em Educação. Mas a revista Mátria é uma leitura importante para homens e mulheres, principalmente para os dirigentes de entidades de defesa da categoria e responsáveis por políticas públicas. "A luta pela igualdade é uma tarefa de homens e mulheres comprometidos com um país mais democrático. Então, é condição para qualquer dirigente das nossas entidades se apropriar dessas bandeiras para dialogar com o grande público", afirma Isis Tavares. 

Justiça manda Governador do Rio Grande do Sul pagar piso a professores


Em meio a uma ameaça de greve dos professores, a Justiça gaúcha determinou que o governo do Rio Grande do Sul cumpra a lei do piso nacional do magistério. No ano passado, o Ministério Público havia unificado milhares de ações individuais no Judiciário local contra o governo por causa do descumprimento da norma. Hoje, o salário mais baixo para professor no Rio Grande do Sul está em R$ 791 por 40 horas semanais, quase metade da remuneração mínima estabelecida pelo Ministério da Educação (R$ 1.451).
Em meio a uma ameaça de greve dos professores, a Justiça gaúcha determinou que o governo do Rio Grande do Sul cumpra a lei do piso nacional do magistério.
No ano passado, o Ministério Público havia unificado milhares de ações individuais no Judiciário local contra o governo por causa do descumprimento da norma.
Hoje, o salário mais baixo para professor no Rio Grande do Sul está em R$ 791 por 40 horas semanais, quase metade da remuneração mínima estabelecida pelo Ministério da Educação (R$ 1.451).
Levantamento publicado pela Folha de S. Paulo no último dia 5 mostra que a remuneração básica gaúcha é a pior dos 25 Estados pesquisados. Na sexta-feira (2), professores da rede estadual anunciaram estado de greve como forma de protesto.
Na segunda (5), houve nova reunião entre o governo de Tarso Genro (PT) e o sindicato da categoria, mas não se chegou a um acordo.
Tarso, na semana passada, chegou a criticar o ministro Aloizio Mercadante por conta da lei do piso - disse que ele tinha uma "opinião furada" sobre o assunto.
A decisão da Justiça gaúcha, expedida por um juiz de primeira instância de Porto Alegre, também manda o Estado desembolsar, de modo retroativo, o valor que deixou de ser pago aos profissionais desde 2009. Aposentados também foram incluídos na sentença. (site da CNTE)