Nos últimos 10 anos a CNTE vem apoiando políticas públicas que visam resgatar a dívida econômica, social, política e cultural com a população negra. Um exemplo é o sistema de cotas para ingresso de negros nas universidades públicas, iniciado pela UnB em 2004, e validado pelo STF neste ano de 2012. As cotas representam uma perspectiva real de igualdade de oportunidades na educação e no mercado de trabalho.
No entanto, a sociedade se defronta com um grave problema: a morte precoce de jovens negros. Eles são as principais vítimas de homicídio no Brasil. Os dados revelam que falta (mais ainda) aos negros, o básico: segurança.
Nesse sentido é o novo programa da SEPPIR, Juventude Viva, que busca reduzir a vulnerabilidade dos jovens negros a qualquer tipo de violência, não pode ficar única e exclusivamente na dependência da mobilização da sociedade, que é muito importante, cabe sim, ao Estado, por meio de seus representantes, efetivo empenho para que o programa atinja os objetivos desejados.
Os espaços culturais e as escolas em período integral, entre outros projetos, precisam sair do papel enquanto é tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário